Quem sou,  se comigo trago três?

(A unidade trina)

EGO

 sou rei,  talvez eremita, talvez cigano...

mas,

demasiado  tenso, preocupado.

Caminho em dimensão espaço-tempo,

material,

passando o cotidiano.

ID

sou o bobo da corte,

vassalo do rei,

guardião dos seus valores.

Portanto, mais poderoso.

Espaço-tempo é referencial inútil;

sou coringa, brincalhão.

Sei do teu passado...

posso ver o teu futuro.

SUPEREGO

sou o censor, feitor:

o controlador.

Talvez o teu carrasco.

Estarei sempre por perto.

Eu sou o porteiro...

o teu passaporte é o sonho.

Editado em 04/04/2014

Brasília, DF

LUZ, SUPERFÍCIE, COR

LUZ, SUPERFÍCIE, COR

Não existe a cor como propriedade da superfície (objeto). A cor é um fenômeno físico, condicionado à presença da luz que incide na superfície. A superfície reflete uma parte da luz incidente  impressionando os mecanismos de nossa visão.  “Sem luz, não há cor”. O esquema acima demonstra as condições  básicas para que ocorra a visualização das cores: FL – Fonte de luz – no caso de nosso estudo – a arte,  –  trata-se da luz do dia, luz solar, ou de qualquer fonte que a imite; LI – Luz Incidente – é a luz proveniente da fonte de luz. Para nossos estudos, a luz do dia é LUZ BRANCA. A luz branca é um conjunto de ondas luminosas e coloridas, todas com velocidades diferentes decorrentes de seus comprimentos de ondas. Para facilitar, vamos partir do princípio de que a luz branca é um espectro de sete cores. S – Superfície – é uma área qualquer, com propriedade de absorver e refletir  ondas luminosas do espectro da luz branca. LR – Luz Refletida – é a parte da luz incidente que a superfície não pode absorver. A luz refletida corresponde à cor visível na superfície. LA – Luz Absorvida – é a parte da Luz incidente que não vemos na superfície, mas que está lá, transformada em calor. Ou seja, a luz absorvida corresponde ao número de cores da luz branca que não vemos na superfície. E – Espectro – “É a poesia da luz!” É o conjunto de cores (ondas luminosas),  presentes na luz branca. Os nossos olhos captam uma faixa mínima de ondas da luz solar, que corresponde às ondas do vermelho ao violeta. Ou seja, a faixa branca da luz solar. Fontes de consulta: ALBERS, Josef. A interação da cor. Trad. Jefferson Luiz Camargo. São Paulo : WMF Martins Fontes, 2009. PEDROSA, Israel. O universo da cor. Rio de Janeiro : Senac Nacional, 2006.                                         PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro : Senac Nacional, 2010.